domingo, 23 de maio de 2010

Estive pensando, e resolvi escrever algumas coisas sobre...

As pessoas não valem nada. Sério.
Parece que ninguém quer ser melhor do que é hoje. Melhor como pessoa, não como qualquer outra coisa. Todos têm seus objetivos pessoais. Coisas como comprar um carro, arrumar um emprego melhor. Existe algo mais medíocre que isso?
Quantas pessoas você conhece que colocam na listinha de 'metas para o ano' (algo que acho que todos devem, pelo menos na cabeça, fazer) põem coisas como 'ser um amigo melhor', 'fazer alguém feliz', 'ser mais compreensivo com as pessoas.

Parei por aqui

isso tá uma bosta.
Quem eu penso que sou para ficar escrevendo essas idiotices?

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Pois é, uma sexta feira a menos de vida.

Após uma semana longa e cheia de emoções, tive uma sexta-feira bem crua, sem altos nem baixos.
Bom. Contrasta um pouco com meu últimos tempos. Essa mania minha de ser tão intenso. Viver tudo intensamente, tanto o bom quanto o ruim.
Mas, sinceramente, prefiro assim. Me sinto mais longe da mediocridade e da indiferença. Assim vejo que vejo, sinto que sinto e creio no que creio. Nada de mais ou menos, meias convicções e falsas prioridades. Para mim é tudo claro e óbvio. O resto? Oras, o resto que fique para o mundo.

Para mim, eu quero o exato. O preciso. Por mais subjetivo que possa parecer.
E se não é isso, então que não seja! Que eu esperneie e grite até que fique parecido. E quando ficar parecido, eu ainda vou reclamar, até que fique perfeito.

E quando ficar perfeito?

Ah, quando ficar perfeito eu já quererei outras coisas né....

domingo, 9 de maio de 2010

Esse mundo contemporâneo é mesmo fantástico né?

Eu, brasileiro, saí hoje para jantar. No meio do caminho, passei pela usp e ouvi uma moça falando em francês no celular. Chegando no evento de nipo-descendentes que havia na minha cidade, comprei alguns tempurá's e esbarrei em um amigo meu, paraguaio, que estava com diversos hispano-latinos falando espanhol.

Chegando em casa, os 3 alemães que moram comigo estavam preparando um churrasco. Como eles não falam muito bem português, tive que falar em inglês com eles. Vi que um deles fazia uma comida estranha também - era comida grega!

Após toda a comilança, fomos assitir a um filme - iraniano - enquanto eles tomavam uma coca...

Pois é! Viva a globalização!

domingo, 18 de abril de 2010

Eita fim de semana inútil

Não fiz nada. Não estudei, não dormi, não escrevi.

Só fiz duas coisas: namorei e joguei video-game.

Mas foi bom também.

quarta-feira, 17 de março de 2010

Movendo-me no meio de meu povo, nunca fiquei impressionado com quaisquer de suas realizações, jamais senti a presença de qualquer profundo impulso religioso, nem de um grande impulso estético: não existia nenhuma arquitetura sublime, danças sagradas, rituais de qualquer espécie. Movemo-nos num enxame, pretendemos realizar uma coisa: deixar nossa vida mais fácil. As grandes pontes, as gigantescas represas, os grandes arranha-céus deixavam-me frio. Só a natureza podia intilar uma sensação de medo. E nós desfigurávamos a natureza a cada passo. Sempre que saía a percorrer o país, voltava de mãos vazias. Nada de novo, nada de bizarro, nada de exótico. Pior, nada de que a gente se inclinar, reverenciar. Apenas uma terra em que todos se agitavam feito doidos. Eu palpitava do desejo de venerar e adorar. Necessitava de companheiros que se sentissem da mesma forma. Mas não havia nada que reverenciar e adorar, não havia companheiros de espírito idêntico. Havia apenas uma solidão de aço e ferro, de estoques e fianças, de colheitas e produção, de fábricas, moinhos, serrarias, uma solidão de enfado, de utilidades inúteis, de amor sem amor...

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Enquanto a sociedade do espetáculo imperar com a miséria humana e houver pessoas a falarem em nossos nomes, por partido políticos, comitês centrais ou a espera da benção do papa ou do estado, não levantarei bandeira de nenhum orgulho.

Sim! Sou pervertido, desviado e invertido.
Sou um herói, um marginal, um sexual.
Sou um louco, e por fim, defino-me.
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Novamente espírito chato.
Mas foi só por hoje, juro.

Tenho visto que eu posso ser a pessoa mais divertida e ao mesmo tempo a mais irritante do mundo.

Mas vai melhorar. A única coisa das pessoas que peço é um pouco mais de compreensão , e isso me inclui.

Não sei o que houve, mas de uns tempo para cá simplesmente parei de me entender. Tô com a cabeça a 1000 num momento em que eu devia ter o cérebro em outro lugar.

Posso assegurar que não sei onde minha cabeça está, e só.

With your feet in the air and your head on the ground
Try this trick and spin it, yeah
Your head will collapse
But there's nothing in it
And you'll ask yourself

Where is my mind?

Way out in the water
See it swimmin'

I was swimmin' in the Carribean
Animals were hiding behind the rocks
Except the little fish
But they told me, he swears
Tryin' to talk to me to me to me

Where is my mind?

sexta-feira, 12 de março de 2010

Casa nova, vida nova.

Estou prestes a tomar a decisão mais difícil da minha vida. Quem diria. Jogar tudo pro alto e começar de novo.

Começar tudo do zero. A perspectiva de que tudo dê errado me assombra e ao mesmo tempo me excita.

Como diria um grande poeta.

"Que venha a vida, que me pegue de surpresa e que me mude definitivamente."

sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

resumo do dia: tédio do mundo

só a física parece nova e desfiadora.

Todo o resto é entediante, repetitivo e fácil. Só a física me parece de díficil compreensão.

Pelo menos eu acho, do alto de minha insignificância jovem.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

nem minha própria solidão, nem meus próprios drama, nem meu próprio eu me tocam.

CONTINUO FRIO E SECO

parece tudo uma grande brincadeira, e a qualquer momento pareço conseguir cair na gargalhada de tamanha besteira
Voltei da viagem.
Rodei um pouco pelo mundo de mochila nas costas. A viagem foi bem diferente do que eu imaginava. Pensei que seria algo valioso, que conheceria novas coisas e que o mundo me impressionaria. Jurava que o mundo era algo belo e que ele só me pareceria simples e roto enquanto eu vivesse enclausurado em minha rotina.
Me enganei.
Talvez seja obra do acaso que fez com que tudo se tornasse tão próximo de minhas experiências cotidianas. Só sei que o que sinto é que nada há de novo. Nada que me impressionasse ou me fizesse sentir medo. Sempre a minha mesma crueza de sentimento.
Eu temo isso. Por mais que me esforce, por mais que viva e tente me renovar, sempre me sinto o mesmo eu. Absorto numa insensibilidade nua, com meu coração de pedra que por nada se abala.
Mas o que faço então?
Será que não haverá nada que me traga o fôlego? Será que não haverá nada que me fará me sentir único? Quanto mais vivo, mas sinto que não há nada de especial em mim nem no mundo. Vivi as mesmas conversas nos mesmos lugares com as mesmas pessoas. E eu, sempre o mesmo. Será?
Percebo que o mundo é só uma incrível repetição de valores, onde até aqueles que os transviam são como feitos bonecos em uma linha de produção.

Posso ser físico, bailarino, filósofo, humanista, anarquista, engenheiro, ou tudo isso de uma vez. Ainda sim serei humano, e serei reduzido à minha insignificância pueril.

Paro por aqui, depois de muito choro

Rodrigo
Vivendo epifanias em busca de uma singularidade

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Inauguração

Pois é

Tava na hora de começar.

Desde muito tenho me perdido nos pensamentos e pensado que seria bom registrá-los. Minha memória não é boa. Nunca foi. Mas o que interessa?
O importante no momento é o registro. Não para ninguém. Para mim. Tanto que olha o tamanho do link desse blog. Quero ver alguém conseguir digitar sem errar de primeira. hahahah

Tenho pensado muito. Sempre pensei. Mas sempre me passaram. Hoje vi mais um filme destes que tratam de questões sociais. Era sobre a operação mata-mendigos. Um absurdo. Mas você quer o pior: não me senti muito abalado. Sei lá.
Cansei de pensar sobre isso. Todos os valores tão errados e todos sabemos disso. Mas persistimos nos erros. É muito belo tudo isso que eu faço enquanto humanista, apesar da insegurança. Sempre me questiono o quanto o ser humano merece. Mas ao mesmo tempo sempre me indigno com a situação do mundo.
Um dia, num destes encontros semestrais do então conselho 136, lá em curitiba, indaguei as pessoas exatamente sobre o quanto o ser humano merece. Afinal, vejo tanta maldade, tanta vida que não pode mais ser regenerada em valores - pelo menos aos meus olhos. Então, uma menina me respondeu. Ela me disse que ela também não sabe o quanto o ser humano merece, mas ela sabe que ela merece ver um mundo melhor. Que ela merece não sofrer mais essa indignação constante e que ela quer sim que o mundo seja melhor, independente do que os outros queiram. Interessante modo de pensar. Admito que na hora senti como se a voz no meu interior tivesse falado pela voz dela.

Mas chega, por hoje. Não quero me prolongar. O dia foi ótimo, com uma ótima companhia. Tudo que quero agora é ler um bom livro e ir dormir, depois de me alienar um pouco nos joguinhos do facebook, é claro.

E não se esqueça a lição de moral que se tira de hoje: O Grupo de Lorentz é sempre homeomorfo à duas hipérboles.