quarta-feira, 17 de março de 2010

Movendo-me no meio de meu povo, nunca fiquei impressionado com quaisquer de suas realizações, jamais senti a presença de qualquer profundo impulso religioso, nem de um grande impulso estético: não existia nenhuma arquitetura sublime, danças sagradas, rituais de qualquer espécie. Movemo-nos num enxame, pretendemos realizar uma coisa: deixar nossa vida mais fácil. As grandes pontes, as gigantescas represas, os grandes arranha-céus deixavam-me frio. Só a natureza podia intilar uma sensação de medo. E nós desfigurávamos a natureza a cada passo. Sempre que saía a percorrer o país, voltava de mãos vazias. Nada de novo, nada de bizarro, nada de exótico. Pior, nada de que a gente se inclinar, reverenciar. Apenas uma terra em que todos se agitavam feito doidos. Eu palpitava do desejo de venerar e adorar. Necessitava de companheiros que se sentissem da mesma forma. Mas não havia nada que reverenciar e adorar, não havia companheiros de espírito idêntico. Havia apenas uma solidão de aço e ferro, de estoques e fianças, de colheitas e produção, de fábricas, moinhos, serrarias, uma solidão de enfado, de utilidades inúteis, de amor sem amor...

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Enquanto a sociedade do espetáculo imperar com a miséria humana e houver pessoas a falarem em nossos nomes, por partido políticos, comitês centrais ou a espera da benção do papa ou do estado, não levantarei bandeira de nenhum orgulho.

Sim! Sou pervertido, desviado e invertido.
Sou um herói, um marginal, um sexual.
Sou um louco, e por fim, defino-me.
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Novamente espírito chato.
Mas foi só por hoje, juro.

Tenho visto que eu posso ser a pessoa mais divertida e ao mesmo tempo a mais irritante do mundo.

Mas vai melhorar. A única coisa das pessoas que peço é um pouco mais de compreensão , e isso me inclui.

Não sei o que houve, mas de uns tempo para cá simplesmente parei de me entender. Tô com a cabeça a 1000 num momento em que eu devia ter o cérebro em outro lugar.

Posso assegurar que não sei onde minha cabeça está, e só.

With your feet in the air and your head on the ground
Try this trick and spin it, yeah
Your head will collapse
But there's nothing in it
And you'll ask yourself

Where is my mind?

Way out in the water
See it swimmin'

I was swimmin' in the Carribean
Animals were hiding behind the rocks
Except the little fish
But they told me, he swears
Tryin' to talk to me to me to me

Where is my mind?

sexta-feira, 12 de março de 2010

Casa nova, vida nova.

Estou prestes a tomar a decisão mais difícil da minha vida. Quem diria. Jogar tudo pro alto e começar de novo.

Começar tudo do zero. A perspectiva de que tudo dê errado me assombra e ao mesmo tempo me excita.

Como diria um grande poeta.

"Que venha a vida, que me pegue de surpresa e que me mude definitivamente."