sexta-feira, 25 de junho de 2010

postando só para marcar a data em que terminou

(15/06/2009 - 25/06/2010)

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Manga

Ai que triste

Hoje vim para casa jurando que ia poder postar algo de feliz. Talvez a primeira coisa boa no blog rs...

Tenho estado de ótimo humor essa semana. Apesar das dificuldades, tenho conseguido conviver com elas. Noite passada consegui uma façanha, por sinal: me venci! Apesar de muito cansaço, tédio, uma sensação de incompletude (aquela, de sempre) e todo o pesar duma vivência sem muito sentido, consegui terminar minhas obrigações. Claro, que tudo nessa vida tem seu preço. Eu consegui me livrar de todos estes sentimento, mas, do mesmo jeito que o tratamento de uma doença acaba danificando todo o sistema do ser, eu me livrei de todos os sentimentos.
Deixe-me explicar melhor.
Era como se não houvesse eu. Como se tudo que existisse ali fosse uma massa. Principalmente massa cinzenta, uma massa sem vida, mas que, mecanicamente, consegue dar conta de todo o seu trabalho. Consegue aquilo que um ser humano normal não conseguiria. Não reclama, mas também não pensa. Não se entristece, mas também não se sente feliz. Não se emociona, mas também não vive.

E assim tenho passado. Literalmente passado. Sem acrescentar nada a ninguém. Assim, como aquele amarelo manga a la Claudio Assis que eu nunca havia entendido e jurava que era puramente comercial. O amarelo sem gosto nem cheiro. Sem forma nem... continuação.


E paro por aqui. E vou mais uma vez dormir nesta cidade que parou de viver.


terça-feira, 8 de junho de 2010

Sabe o que eu acho?

Que esse negócio de amizade não existe. Ah! As pessoas são tão toscas. Tão pobres por si mesmas. Tô começando a desacreditar nelas.

Estou me sentindo numa fase de transição na minha vida. Acho que daqui para frente aquele Rodrigo feliz, saltitante, que acreditava nas pessoas, na beleza do mundo e em todas aquelas coisas poéticas morreu.
Agora estou me tornando um Rodrigo cru e nu. Algo entre o insosso e o insípido. Talvez frígido. Não, deve haver palavra melhor. Gélido. Isso sim, gélido. Gélido por que tenho sido frio e indiferente ao ser humano. Gélido por que tenho sido pobre e indiferente à minha vida. Gélido por que só a solidão tem me completado. Gélido por que de todos os sentimentos que o mundo me oferece, só a tristeza me parece coerente.

sábado, 5 de junho de 2010

Na fuga de minha própria realidade
Deparei-me com uma vida que pareceu-me
fútil, sem-sentido.
Só a natureza pode me exercer qualquer sentimento

As pessoas? Estas só servem para formar fila
Bendito aquele que não encontra ninguém
Bendita aquela tribo que ainda não encontrou o homem-branco
Estes sim possuem a salvação